segunda-feira, 5 de março de 2012



Neste nosso rubro navio sem rumo fizemo-nos fortes e corajosos,
Enfrentamos tempestades e tormentas aterrorizantes.

Este navio com um capitão enlouquecido e autoritário,
Com um imediato insano que muito nos fez rir.

Como todos vocês sabem este navio esta afundando,
Encontrando pouco a pouco o negro fundo do oceano.

Mais algo digo a vocês sobreviventes,
Que se agarram aos restos deste rubro navio em frangalhos.

Não temam o que vem pela frente,
Pois são pessoas de bom coração e Deus não os deixara afogar.

Lembrem-se daqueles que sucumbiram ao medo,
Que abandonaram o navio antes de seu naufrago.

Daqueles que por questionarem o capitão,
Andaram na prancha rumo ao desconhecido.

E lembrem-se de mim que decidi abandonar o navio,
Pois diferentes dos covardes que se atiraram ao mar da desesperança.

Eu não cai, alcei voo por sobre este vasto mar do desespero,
De onde estarei pronta para salvar-lhes as almas.

Assim que este rubro navio naufragar.

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