terça-feira, 26 de julho de 2011


Porque quanto mais perigosos e mortais parecem àqueles olhos negros
Eu teimo em querer tê-los sobre mim,
Seus lábios convidativos curvados em um maligno sorriso e
Aquela voz rouca e provocante, que sei que não devo ouvir.
Pois ela faz-me ser levada de encontro ao seu corpo
Suas grandes mãos, fortes e ágeis que me despem e me acariciam
De maneira tão intima e calorosa que mal consigo respirar

Maldito ser noturno que tira meu raciocínio
Que faz minha mente se desligar do que é certo e sensato
Por que te querer tanto, mesmo quando sei que é inatingível a mim, mera mortal.
Por que mexe com minha mente como se fosse uma marionete em um teatro de fantoches sem vida,
Eu vivo, tenho sangue correndo em minhas veias, se o quer, tome-o
Não irei me impor, nem mesmo suplicarei por piedade,
Só lhe peço que não me deixe viver,
Não quero continuar, se isso for pra ainda não te ter.
Se for pra você ainda ser o doce fruto proibido pelo qual meus lábios pedem incessantemente
Pra não estar em seus braços e em seus lenções, pra não sentir seu hálito gelado em meu pescoço e seus lábios a beija-lo.
Não quero continuar.

Por que é tão difícil cessar com este jogo mortal,
Aonde adagas parecem estar voltadas para meu peito
Prontas para darem fim a minha vida a qualquer instante,
E mesmo eu sabendo sobre o risco e feridas que isto irá trazer
Eu ainda não consigo cessar com este jogo delicioso e insensato
Como queria tecer um novo destino a partir daquele momento
Pra que hoje não fosses tão proibido a mim,
Que tanto anseio por pertencer a você.
Amaldiçoado destino que me colocou no seu caminho
No caminho de um vampiro que me tortura com palavras e toques que ainda não recebi
Que me faz ter noites insones e pensamentos pecaminosos e descabidos

Maldito vampiro fascinante e sedutor que não sai de meus pensamentos.



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