sábado, 3 de dezembro de 2011


As sombras estavam presentes,
Pairando sobre minha cabeça,
Impedindo – me de ver
A lua cheia e prateada,
Daquela bela noite de verão.

Elas começaram a se mover,
De uma forma frenética,
Inquietante e apavorante,
Fazendo com que eu corresse,
Me escondesse ,
Em um beco escuro.

Lá elas pareceram tomar forma,
Grandes pássaros de tom escuro,
Logo após pessoas,
Coberta por um véu negro,
De pele pálida,
Olhos inexpressivos.

Elas tinham na face,
Uma expressão de dor,
De fome e medo,
De quem a tempos,
Não sabia ,
O que era viver.

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