Passei uma pequena
eternidade a sua espera,
E quando
finalmente o encontro você foge por entre meus dedos,
Que injusto é o
destino que planta este sentimento no coração,
Sentimento que
pouco a pouco vai se enraizando e crescendo em sua alma,
Fincando-se em
cada órgão, correndo juntamente com seu sangue em suas veias.
Sinto-me perdida
quando fico perto de você,
E você parece ser
tão indiferente a minha presença,
Tão indiferente a tudo
isso.
Será que você
possui um coração de gelo?
Ou esta fingindo
não ver que estou aqui?
Tem medo de se magoar?
Ou tem medo de
sentir?
Não sei o que
fizeram com você,
Quem amargou o
doce sabor deste sentimento,
Quem o envenenou
mortalmente contra o amor.
Só quero uma
chance,
Só preciso de uma
chance,
Pra te mostrar que
o sabor doce pode voltar a tocar seus lábios,
Que o calor pode
voltar a aquecer seu corpo,
Que posso
cicatrizar sua alma.
Abaixe esta
maldita guarda,
Nesta guerra não é
a mim que deve temer,
Você é o seu pior
e único inimigo.
Olhe pra mim?
Olhe em meus olhos
e vera que não minto,
Que jamais menti
pra você.
E você? Já mentiu
pra mim?
Será que não sente
nada além de autopiedade?
Ou sente piedade
de mim?
Sua mente é um mistério,
Nada sei sobre
seus pensamentos,
E pouco sei sobre
sua alma amargurada.
Nunca vi escorrer
por sua face uma lagrima,
Mas sei que elas
fluem incessantemente dentro de você,
Eu queria
coloca-las em uma taça de cristal,
Beber delas e
sofrer se isso fosse livrar-te da dor.
Então por favor.
Deixe-me cura-lo,
Deixe-me beijar
suas cicatrizes,
E render- te a
alma.
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